

Por Raquel Leão
A música é um fenômeno artístico que acompanha a evolução da humanidade desde a pré-história. Está inserida na evolução dos povos, na história da arte, e não se resume na história da arte da música erudita européia. Este conceito se relaciona com a idéia do surgimento da arte musical na Grécia Antiga, mas é certo que a manifestação musical é ainda bem mais antiga. Estudos indicam o surgimento de instrumentos afináveis durante o período neolítico.
A cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão, mas na arte rupestre encontrada nas escrituras rupestres estudadas pela arqueologia é notável a idéia de dança e música, e certos grifos parecem significar a existência de instrumentos musicais. Portanto, a música é uma manifestação de evolução intelectual e artística na pré-história. Provavelmente, o homem dessas épocas remotas usava a voz e os instrumentos de percussão de início. E como a religiosidade era baseada em respeito e temor a natureza, o homem copiou primeiramente os sons da natureza, como o trovão e o vento. Da percussão ao sopro.
Na idade antiga, no seio das primeiras civilizações a utilizar a escrita, a música era ligada à natureza, à magia, aos rituais, às festas e até nas guerras. Tinha quase um significado místico. Mas com diferenças em cada região. Seria necessário um estudo mais profundo das manifestações em diferentes regiões habitadas da época em questão.
Da idade antiga em diante, os estilos musicais expanden-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo nessessaria, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continenetes e nações.
Dentro de um contexto lógico, a música é a arte de fazer sons, a combinação de sons executados dentro de uma cadência, ou seja, de um ritmo. O ritmo é essa combinação se sons simultâneos. De certa forma, a matemática e a música estão ligadas. A música deve obedecer divisões fracionárias, chamadas de compasso.
“É essa característica exata da percepção do som pelo ouvido que faz com que a Música seja uma arte mais baseada em condições fisiológicas do que em psicológicas, isto é, a percepção musical é mais uma questão de sensação (orgânica) do que de razão (ação intelectual). Ou seja, mesmo que quiséssemos recriar a concepção de sons musicais, isso seria impossível, por causa da forma fisiológica como percebemos os sons. (Ratton, Miguel) http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/matematica/musica_matematica.html acesso em 15 de setembro de 2007
Em torno de 520 a.c, o filósofo grego Pitágoras, descobriu uma relação matemática entre som e harmonia. Som, forma e número são unificados no conceito de harmonia. Pitágoras construiu uma escala musical baseada em razões simples entre os números inteiros. Como essa escala era de caráter tonal, os pitagóricos associaram o que é harmônico com o que obedece a relações simples entre os números inteiros.
Na época, ainda se acreditava que a Terra era o centro do cosmo. Os planetas eram transportados através dos céus grudados nas esferas celestes. Se as distâncias entre essas esferas obedeciam a certas razões, elas também gerariam música ao girar pelos céus, a música das esferas. Pitágoras e seus sucessores não só estabeleceram a essência matemática da natureza como levaram essa essência além da Terra, unificando o homem com o restante do cosmo por meio da música como veículo de transcendência.
(Folha de SP, 14/12)
Então a Música sobreviveu e evoluiu durante séculos, enaltecendo, alegrando, enriquecendo a vida humana. De certa forma, acredito que a origem da Música seja mesmo divina. Não há arte igual. Mesmo que certos músicos contemporâneos sejam de dar dó, a Música possui um valor em si!
Tornou-se instrumento de expressão romântica, religiosa, política e até sexual (a exemplo do funk no Brasil). Digo no Brasil. Pois o funk de James Brown tem valor diferente da mensagem que o funk da favela transmite em seu contexto social, cheio de erros de português e desafinação. Sinaliza a realidade do povo que berra e não canta, pedindo uma melhora ideológica e educacional de uma geração bem diferente da dos Mutantes e dos festivais na época da Ditadura Militar.
A Música é o meio de se alcançar fins subjetivos, sejam materiais ou espirituais. Se considerarmos apenas o som, tudo é música, até o som das cidades, a música urbana. O que é diferente da Música popular, folclórica e tradicional, que representa muito mais a cultura de um povo, do que sua própria bandeira.
A música é um fenômeno artístico que acompanha a evolução da humanidade desde a pré-história. Está inserida na evolução dos povos, na história da arte, e não se resume na história da arte da música erudita européia. Este conceito se relaciona com a idéia do surgimento da arte musical na Grécia Antiga, mas é certo que a manifestação musical é ainda bem mais antiga. Estudos indicam o surgimento de instrumentos afináveis durante o período neolítico.
A cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão, mas na arte rupestre encontrada nas escrituras rupestres estudadas pela arqueologia é notável a idéia de dança e música, e certos grifos parecem significar a existência de instrumentos musicais. Portanto, a música é uma manifestação de evolução intelectual e artística na pré-história. Provavelmente, o homem dessas épocas remotas usava a voz e os instrumentos de percussão de início. E como a religiosidade era baseada em respeito e temor a natureza, o homem copiou primeiramente os sons da natureza, como o trovão e o vento. Da percussão ao sopro.
Na idade antiga, no seio das primeiras civilizações a utilizar a escrita, a música era ligada à natureza, à magia, aos rituais, às festas e até nas guerras. Tinha quase um significado místico. Mas com diferenças em cada região. Seria necessário um estudo mais profundo das manifestações em diferentes regiões habitadas da época em questão.
Da idade antiga em diante, os estilos musicais expanden-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo nessessaria, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continenetes e nações.
Dentro de um contexto lógico, a música é a arte de fazer sons, a combinação de sons executados dentro de uma cadência, ou seja, de um ritmo. O ritmo é essa combinação se sons simultâneos. De certa forma, a matemática e a música estão ligadas. A música deve obedecer divisões fracionárias, chamadas de compasso.
“É essa característica exata da percepção do som pelo ouvido que faz com que a Música seja uma arte mais baseada em condições fisiológicas do que em psicológicas, isto é, a percepção musical é mais uma questão de sensação (orgânica) do que de razão (ação intelectual). Ou seja, mesmo que quiséssemos recriar a concepção de sons musicais, isso seria impossível, por causa da forma fisiológica como percebemos os sons. (Ratton, Miguel) http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/matematica/musica_matematica.html acesso em 15 de setembro de 2007
Em torno de 520 a.c, o filósofo grego Pitágoras, descobriu uma relação matemática entre som e harmonia. Som, forma e número são unificados no conceito de harmonia. Pitágoras construiu uma escala musical baseada em razões simples entre os números inteiros. Como essa escala era de caráter tonal, os pitagóricos associaram o que é harmônico com o que obedece a relações simples entre os números inteiros.
Na época, ainda se acreditava que a Terra era o centro do cosmo. Os planetas eram transportados através dos céus grudados nas esferas celestes. Se as distâncias entre essas esferas obedeciam a certas razões, elas também gerariam música ao girar pelos céus, a música das esferas. Pitágoras e seus sucessores não só estabeleceram a essência matemática da natureza como levaram essa essência além da Terra, unificando o homem com o restante do cosmo por meio da música como veículo de transcendência.
(Folha de SP, 14/12)
Então a Música sobreviveu e evoluiu durante séculos, enaltecendo, alegrando, enriquecendo a vida humana. De certa forma, acredito que a origem da Música seja mesmo divina. Não há arte igual. Mesmo que certos músicos contemporâneos sejam de dar dó, a Música possui um valor em si!
Tornou-se instrumento de expressão romântica, religiosa, política e até sexual (a exemplo do funk no Brasil). Digo no Brasil. Pois o funk de James Brown tem valor diferente da mensagem que o funk da favela transmite em seu contexto social, cheio de erros de português e desafinação. Sinaliza a realidade do povo que berra e não canta, pedindo uma melhora ideológica e educacional de uma geração bem diferente da dos Mutantes e dos festivais na época da Ditadura Militar.
A Música é o meio de se alcançar fins subjetivos, sejam materiais ou espirituais. Se considerarmos apenas o som, tudo é música, até o som das cidades, a música urbana. O que é diferente da Música popular, folclórica e tradicional, que representa muito mais a cultura de um povo, do que sua própria bandeira.





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